quinta-feira, 4 de junho de 2009

Resfriado

"No coração do inverno, a única folha no ramo luta contra o vento" (Stefan Theodoru)

Foram as canções dos verões,

A graça das estrelas azuis.

Na ironia de um inverno vão-se as ilusões,

Que graça há em tanto frio que cobre a luz?

O inverno é tão efêmero que dele não protejo mais,

A máscara é mais fria que um frio de noite sem estrela brilhando.

São mortas reminiscências vivas que cortam como o vento o que era paz.

Uma estrela se apaga e de madrugada fico juntando...

Como as plantas murcham sem reclamar,

Derrete, congela a cada golpe frio um coração a morrer,

Como as aves que voam cantando rasgando o ar,

O inverno era alegria, mas nele não há, apenas inverno torna a ser.

Alex S.B. de Lima

3 comentários:

Bambil disse...

tekilinha, c ta ficando bom nisso, só passar o resfriado q fica melhor, hehehe

LuNiKa disse...

^^
dias nao há novidades neste blog depois naum reclame se eu naum aparecer ++++ ^^

Anônimo disse...

São mortas reminiscências vivas que cortam como o vento o que era paz.
ótimo trecho, ótima poesia, ótimo blog!