Foram as canções dos verões,
A graça das estrelas azuis.
Na ironia de um inverno vão-se as ilusões,
Que graça há em tanto frio que cobre a luz?
O inverno é tão efêmero que dele não protejo mais,
A máscara é mais fria que um frio de noite sem estrela brilhando.
São mortas reminiscências vivas que cortam como o vento o que era paz.
Uma estrela se apaga e de madrugada fico juntando...
Como as plantas murcham sem reclamar,
Derrete, congela a cada golpe frio um coração a morrer,
Como as aves que voam cantando rasgando o ar,
O inverno era alegria, mas nele não há, apenas inverno torna a ser.
Alex S.B. de Lima