sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Rascunhos




Na fúria de depois de sol posto,
Sob a janela daquele janeiro,
Destruí à sombra da dor...

Aqueles que foram para a lixeira,
Aqueles que ninguém viu,
Aqueles que nem a nostalgia quis,
As palavras que não encontraram rimas,

Entre a flor e o riso,
Entre o rolar da caneta e o escrever da lágrima.
Entre o calor do abraço e o frio destes quilômetros.
Aqueles que viraram rascunho para lista da compras do mês.

Poemas de café e canela.
Aqueles versos que minha notívaga mente digna de pena não trará de volta.

AlexSandroBambiL