sexta-feira, 15 de julho de 2011

De arde


Ali jaz o flamejante no horizonte
Empurrando a tarde que vai
Para que ela surja imponente
Argenteando o Rio Paraguai

Saudade de perto
De quando no porto...

Este crepúsculo
maduro de laranjas lâmpadas horizontais,
E que sem misericórdia morra a saudade que cai,
Ainda que tardia!
Pois nasce ao fim de cada tarde, arde,
em trêmulas chamas da cor do fim do dia.

Ao fim da alegria,
A fim de te encontrar,
Finda o pôr do sol,
Finda o dia devagar,
Não finda saudade,
Nunca fim de poesia.

AlexSandroBambiL

Um comentário:

Marcia Vitória disse...

É tão bom notivagar no seu blog...