Ali jaz o flamejante no horizonte
Empurrando a tarde que vai
Para que ela surja imponente
Argenteando o Rio Paraguai
Saudade de perto
De quando no porto...
Este crepúsculo
maduro de laranjas lâmpadas horizontais,
E que sem misericórdia morra a saudade que cai,
Ainda que tardia!
Pois nasce ao fim de cada tarde, arde,
em trêmulas chamas da cor do fim do dia.
Ao fim da alegria,
A fim de te encontrar,
Finda o pôr do sol,
Finda o dia devagar,
Não finda saudade,
Nunca fim de poesia.
AlexSandroBambiL
Um comentário:
É tão bom notivagar no seu blog...
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