Esse emaranhado de tanto não ser procuro uma identidade, sabendo que é tudo sombra, tudo névoa, tudo silêncio deste inverno. Não há farda que eu possa dar algum orgulho, não há forma que agrade assim em não ser alto e magro.
Quando este 21 de junho chegou, os pés já adormeceram de frio, não sinto mais, não ouço mais, os lábios ressecaram e não comunicam, as mãos precisam se aquecer, não saem mais do bolso para bater na cômoda.